Apesar de estar aqui há muito tempo e ser popular nas regiões norte e nordeste do país, somente nos últimos anos tornou-se mais conhecida entre os brasileiros dos estados do Centro-Sul. Da família da Annonaceae, a mesma da fruta-do-conde, da cherimoia, da biribá, entre outras, a graviola (Annona muricata L.) foi trazida para cá pelos colonizadores portugueses no século XIV, embora deva ser dado aos exploradores espanhóis o crédito pela disseminação da planta pelas áreas tropicais do planeta.
Sua origem, no entanto, é a América Central e os vales peruanos, com destaque para a produção da Venezuela, a maior entre os países da América do Sul. Por aqui, Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco e Pará sobressaem no cultivo tradicional, tendo o oeste do estado de São Paulo como uma área que vem ganhando mais espaço no plantio da gravioleira na última década.
Fruta aromática, com polpa branca, de sabor suave e levemente ácido, a graviola pode ser consumida naturalmente, mas é muito usada para a fabricação de doces, sucos, sorvetes e geleias. Rica em vitamina A, C e do complexo B, também contém cálcio, ferro, magnésio, potássio e fósforo. Diurética, a graviola ainda é dotada de propriedades que evitam espasmos, disenterias e problemas de nevralgia.
O fruto pode chegar a dez quilos, como a variedade morada, que apresenta rendimento de 40 quilos de polpa por ano no auge da produção – aos seis anos de idade. Crioula, lisa e blanca são outras opções com bom desenvolvimento. Sítios e chácaras são locais onde a planta pode ser cultivada, como também em pomares caseiros.
Entre as principais pragas que atacam a gravioleira destacam-se a broca-do-fruto, a broca-do-tronco e a broca-da-semente. A antracnose é a doença fúngica que mais afeta a planta. Quando a fruteira estiver infectada por insetos ou doenças, o mais indicado é consultar um profissional habilitado para obter as orientações de controle necessárias.
RAIO X
SOLO: com textura leve, profundo, bem drenado e arejado
CLIMA: temperaturas entre 21 ºC e 30 ºC
ÁREA MÍNIMA: pode ser plantada em pomares caseiros
COLHEITA: 12 meses após a enxertia ou de cinco a seis meses depois da abertura floral
CUSTO: R$ 2 para mudas de pé-franco, obtidas de sementes, e R$ 5 para mudas enxertada
CLIMA: temperaturas entre 21 ºC e 30 ºC
ÁREA MÍNIMA: pode ser plantada em pomares caseiros
COLHEITA: 12 meses após a enxertia ou de cinco a seis meses depois da abertura floral
CUSTO: R$ 2 para mudas de pé-franco, obtidas de sementes, e R$ 5 para mudas enxertada
MÃOS À OBRA
INÍCIO: Mudas enxertadas de gravioleira dão um pomar mais homogêneo. Procure por um viveirista com referência, para assegurar a qualidade da planta. O melhor pegamento das mudas ocorre nos meses com maior incidência de chuva, o que ainda contribui para reduzir custos, tendo em vista a menor necessidade de irrigação.
AMBIENTE: Regiões tropicais e subtropicais, com temperaturas entre 21 e 30 graus célsius (oC) são adequadas para o bom desenvolvimento da gravioleira. A planta não tolera locais frios, mudanças bruscas de clima e muito menos geadas.
PLANTIO: Embora aceite qualquer tipo de solo, devido a seu sistema radicular desenvolvido, a planta prefere os de textura leve, profundos, bem drenados e arejados. Os melhores resultados no cultivo da graviola são obtidos em solos com elevados teores de materia orgânica e acidez corrigida.
ESPAÇAMENTO: Recomendam-se espaçamentos de 4 x 4 metros a 8 x 8 metros, o que depende de uma série de fatores, como solo, nível de tecnologia aplicada (mecanização, condução da planta, poda, por exemplo), topografia, condições climáticas, entre outros. Em geral, o tamanho das covas é de 60 x 60 x 60 centímetros. Elas devem ser feitas, no mínimo, 30 dias antes do plantio das mudas.
CONSÓRCIO: Até a produção plena, pode-se levar de quatro a cinco anos. Nesse período, no entanto, é possível cultivar outras plantas, em sistema intercalado, para garantir alguma renda na área. Algumas sugestões são hortaliças, feijão e frutas como maracujá, mamão e abacaxi.
PRODUÇÃO: Após 12 meses da enxertia, pode ser iniciada a florescência da gravioleira. Porém, a recomendação é que sejam eliminados os primeiros frutos, com o objetivo de preservar o vigor da muda por mais tempo. As graviolas podem ser colhidas manualmente, mas com cuidado. Se destacadas da planta ainda verdes, as frutas ficam ácidas e amargas. Quando muito maduras, podem ter sido bicadas por aves ou atacadas por insetos, além de ficarem mais vulneráveis a danos no manuseio e transporte. Uma dica é apanhar as graviolas na fase em que a cor da casca passa do verde-escuro para o verde-claro e as espículas (saliências da casca) quebram facilmente.
AMBIENTE: Regiões tropicais e subtropicais, com temperaturas entre 21 e 30 graus célsius (oC) são adequadas para o bom desenvolvimento da gravioleira. A planta não tolera locais frios, mudanças bruscas de clima e muito menos geadas.
PLANTIO: Embora aceite qualquer tipo de solo, devido a seu sistema radicular desenvolvido, a planta prefere os de textura leve, profundos, bem drenados e arejados. Os melhores resultados no cultivo da graviola são obtidos em solos com elevados teores de materia orgânica e acidez corrigida.
ESPAÇAMENTO: Recomendam-se espaçamentos de 4 x 4 metros a 8 x 8 metros, o que depende de uma série de fatores, como solo, nível de tecnologia aplicada (mecanização, condução da planta, poda, por exemplo), topografia, condições climáticas, entre outros. Em geral, o tamanho das covas é de 60 x 60 x 60 centímetros. Elas devem ser feitas, no mínimo, 30 dias antes do plantio das mudas.
CONSÓRCIO: Até a produção plena, pode-se levar de quatro a cinco anos. Nesse período, no entanto, é possível cultivar outras plantas, em sistema intercalado, para garantir alguma renda na área. Algumas sugestões são hortaliças, feijão e frutas como maracujá, mamão e abacaxi.
PRODUÇÃO: Após 12 meses da enxertia, pode ser iniciada a florescência da gravioleira. Porém, a recomendação é que sejam eliminados os primeiros frutos, com o objetivo de preservar o vigor da muda por mais tempo. As graviolas podem ser colhidas manualmente, mas com cuidado. Se destacadas da planta ainda verdes, as frutas ficam ácidas e amargas. Quando muito maduras, podem ter sido bicadas por aves ou atacadas por insetos, além de ficarem mais vulneráveis a danos no manuseio e transporte. Uma dica é apanhar as graviolas na fase em que a cor da casca passa do verde-escuro para o verde-claro e as espículas (saliências da casca) quebram facilmente.
Fonte: Globo Rural
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